Hoje minha cachorra morreu,
A única que a vida já me deu
Facilmente foi dada a mim e tirada
Com o peso e dor de uma facada
Como eu, chegou cheia de carinho
E com espumas nos dentes caninos
Morreu de raiva e desesperada
Lutando ate o fim por aquilo que ficava
Eu que nunca debati e resisti assim
Como uma ultima luta, ate o fim
Da sua força nos últimos momentos
Me vi pequena no seu silencio
Eu a chamava de menininha
Ela era brincalhona e charmosinha
Mas naquela hora a menina era eu
E ela a natureza sem dó se deu
Morreu foi nos meus braços
Por que confiava nos nossos laços
Quando se viu presa e encurralada
Morreu do coração, assustada
Pode-se morrer do coração?
Quando só a medo e dor no cão
Ela latia pelo meu amor
E eu hoje choro pela sua e a minha dor
tatão
sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
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